Vida privada, sem descarga
vida desesperada
Vida de brilho, céu
vida camuflada
Vida cozinha, temperada
Vida agoniada
Vida na tela, abra janelas
Vida cinematográfica
Vida de medo, receio
Vida na madrugada
Vida de tempo, relógio
Vida marcada
Vida corrida, vida
Vida sem vida
domingo, 30 de maio de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
"Meus discos, meus livros e nada mais!"
Não posso dizer mais do meu passeio interno-nacional e do meu patriotismo, isolei-me arcadisticamente e se não, ainda desejo que sim. A casa no campo e a minha insaciável sede de conhecimento, minha sede de grama e mundo, seja em trens, livros ou boleros na sala de estar.
Argumentei, dia desses, sobre como dizia-me keynesiana... Mas que seja hoje Smith, ou qualquer outro, também busco autonomia, também vibro individualidade, sou tão só e egoísta quanto o cara ali do lado. Que seja.
Anos a fio de irmandade e fraternidade utópica. Irônicos anos, pois a briga das paredes familiares faziam-se por esta utopia, por esse sonho de nenhuma gritaria e a inquietante vontade de palavras trocadas, saboreadas e admiradas.
No meio do vendaval vazio de alma tornei-me andróide, já dizia o velho durante mais uma maratona de hitory chanel. É assim... O mundo é assim hoje: quatro quartos, quatro televisões, quatro dvd's, quatro video-games. Mas relaxa ainda tem uma só geladeira, a gente se esbarra pra pegar o iogurte. Fomos da família nuclear pra família desnucleada, desvinculada. No núcleo ao menos havia o interesse da força de trabalho, por mais usurpador e ignorante que possa parecer, os braços e pernas doloridas ainda trocavam olhares. Hoje vejo o iogurte e descubro que o gosto nem me agrada mais.
Dai ri de mim, pois ria, gargalhe se quiser, ei de juntar minhas trouxinhas. "Quero uma casa no campo onde eu possa plantar meus amigos", sem tremer, sem sofrer ou ter que fingir que aceito. Quero um teto pros discos e a minha vitrola, quero um mundo, o meu mundo e mais nada.
Talvez eu me envergonhe por estas palavras tardiamente. Mas se não sou família, se não sou pátria e se antes eu achava que não ser ambas as coisas era ser nada, hoje eu sou Patrícia.
Antes de ser mundo, seja.
Argumentei, dia desses, sobre como dizia-me keynesiana... Mas que seja hoje Smith, ou qualquer outro, também busco autonomia, também vibro individualidade, sou tão só e egoísta quanto o cara ali do lado. Que seja.
Anos a fio de irmandade e fraternidade utópica. Irônicos anos, pois a briga das paredes familiares faziam-se por esta utopia, por esse sonho de nenhuma gritaria e a inquietante vontade de palavras trocadas, saboreadas e admiradas.
No meio do vendaval vazio de alma tornei-me andróide, já dizia o velho durante mais uma maratona de hitory chanel. É assim... O mundo é assim hoje: quatro quartos, quatro televisões, quatro dvd's, quatro video-games. Mas relaxa ainda tem uma só geladeira, a gente se esbarra pra pegar o iogurte. Fomos da família nuclear pra família desnucleada, desvinculada. No núcleo ao menos havia o interesse da força de trabalho, por mais usurpador e ignorante que possa parecer, os braços e pernas doloridas ainda trocavam olhares. Hoje vejo o iogurte e descubro que o gosto nem me agrada mais.
Dai ri de mim, pois ria, gargalhe se quiser, ei de juntar minhas trouxinhas. "Quero uma casa no campo onde eu possa plantar meus amigos", sem tremer, sem sofrer ou ter que fingir que aceito. Quero um teto pros discos e a minha vitrola, quero um mundo, o meu mundo e mais nada.
Talvez eu me envergonhe por estas palavras tardiamente. Mas se não sou família, se não sou pátria e se antes eu achava que não ser ambas as coisas era ser nada, hoje eu sou Patrícia.
Antes de ser mundo, seja.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Oi, Noite
Quero a noite, rendo a noite e rendo-me também. To cheia dos quereres não é? Isso é sinal de realizações. Quando se realiza algo deseja-se algo mais e assim é que corre meus rios e todos os rios.
Meus mares transbordam, quanto mais escrevo mais quero escrever e quanto mais leio vejo o tamanho do mundo que devo aprender. Absorvo o mundo e não absorvo nada. Meu Deus, sou intensidade desvairada, corre logo noite. A-manhã chegou e eu dormi. Chega quinta-feira e traga-me um copo de água gelada com gotas de sanidade, pra que tanta hiperatividade? Aquieta-se alma ou não sairá daí. Fica muda, estática preu poder ouvir.
O coração rápido bate sem parar, um suspiro fundo de quem teme dormir e nem quer acordar. A noite tá fria e parece fazer transpirar, o céu ficou roxo e não para de cantar. Doce alucinação, doce medo de nenhum verão. Cai a chuva que não molha, venta o vento de três da tarde e eu cansei da cançaõ. Cansei do som repetitivo de meus textos, sempre aparecem as rimas pobres e sem sabedoria.. invento palavras pos o dicionário já não cabe.
Fim de mim. Aaah mas parece nada do que o tudo que disse... de Drumond a Clarice.
Boa noite, Noite.
Meus mares transbordam, quanto mais escrevo mais quero escrever e quanto mais leio vejo o tamanho do mundo que devo aprender. Absorvo o mundo e não absorvo nada. Meu Deus, sou intensidade desvairada, corre logo noite. A-manhã chegou e eu dormi. Chega quinta-feira e traga-me um copo de água gelada com gotas de sanidade, pra que tanta hiperatividade? Aquieta-se alma ou não sairá daí. Fica muda, estática preu poder ouvir.
O coração rápido bate sem parar, um suspiro fundo de quem teme dormir e nem quer acordar. A noite tá fria e parece fazer transpirar, o céu ficou roxo e não para de cantar. Doce alucinação, doce medo de nenhum verão. Cai a chuva que não molha, venta o vento de três da tarde e eu cansei da cançaõ. Cansei do som repetitivo de meus textos, sempre aparecem as rimas pobres e sem sabedoria.. invento palavras pos o dicionário já não cabe.
Fim de mim. Aaah mas parece nada do que o tudo que disse... de Drumond a Clarice.
Boa noite, Noite.
Fel
E porque temes doca donzela? Se no fim tudo se desfaz. Porque deixas que a lágrima caia antes da dor? Seca-a e lambuze teu corpo do fel, deixa que por ora o que lhe amarga a boca é mel. Deixe a maré levar-te a alma. Se entregue a quem nem lhe quer, se não a quer. Ah menina dos olhos cor-de-mel, o gosto amargo ainda não deverias aparecer, porque apressas o amanhã, que pelo que me diz o relógio, ainda é incerto
Tu choras por algo quem nem ao menos chega a vingar, e porque choras? O homem que desejas não lhe ama, mas deseja-a e tu que sabes disso e o quer arrancar-lhe. Porque não feminilizar o mundo, girar e fazer o contrário
Doe-se por inteira, e depois de usurpada chore as lágrimas do fim e de seu dilaceramento. Alguém há de juntar teus caquinhos, se assim for... E aí sim, após a dor outra dor virá. Mas não a deixe dominar antes do tempo.
[Recheado de erros pra minha gêmula, PRA GÊMULA mais linda do mundo!]
Tu choras por algo quem nem ao menos chega a vingar, e porque choras? O homem que desejas não lhe ama, mas deseja-a e tu que sabes disso e o quer arrancar-lhe. Porque não feminilizar o mundo, girar e fazer o contrário
Doe-se por inteira, e depois de usurpada chore as lágrimas do fim e de seu dilaceramento. Alguém há de juntar teus caquinhos, se assim for... E aí sim, após a dor outra dor virá. Mas não a deixe dominar antes do tempo.
[Recheado de erros pra minha gêmula, PRA GÊMULA mais linda do mundo!]
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Meus olhos
Minha casinha no frio, mil arrepios. Quero o cão, o gato e o sapato gasto. Quero a lareira e a estante de livros, desta vez, lidos e você e o tal do seu umbigo. Quero não fazer rimas, ler suas tintas. Vou te levar o café bem passado, o café quente com um short... pra você falar do frio e da minha pele enrubescida de praia, dos dias que fiquei ansiando pelo frio nos seus braços, tão quentes.
Vou te deixar falar dos menininhos, da faculdade e vou fingir que não fico pensando em você e meu desejo fervoroso de tê-lo.
Quero das minhas ordens te orgulhar, dos textos publicar, a sabedoria de um em dois, de dois que se faz um. Quero uma vida inteira, futuros e presentes recheados de nenhuma dormência, nenhuma lágrima que não seja de nossos tão belos risos.
O amanhã me parece tão belo que quando penso logo corro, pego livros e cresço, cresço por dois, tres e quantos forem necessários.
Quero o chá quente pela manhã gélida, quero a tarde ociosa e prender-me aos seus olhos, adoro seus olhos brilhando, no escuro, no quente, no vazio, no carinho, no tudo de mim, de nós. Amo as palavras cantadas e gritadas, a cara de sono, o desenho que faço ao fechar os olhos, o gosto, todos os gostos, a música que toca, a voz que ecoa. Quero tudo, sou feita, hoje, disso tudo pra sempre.
Olhos brilhantes na escuridão. Não há chão e mesmo assim não há medo, sequer receio. Há um recheio intenso de paz. Olhos brilhantes de luz.
Vou te deixar falar dos menininhos, da faculdade e vou fingir que não fico pensando em você e meu desejo fervoroso de tê-lo.
Quero das minhas ordens te orgulhar, dos textos publicar, a sabedoria de um em dois, de dois que se faz um. Quero uma vida inteira, futuros e presentes recheados de nenhuma dormência, nenhuma lágrima que não seja de nossos tão belos risos.
O amanhã me parece tão belo que quando penso logo corro, pego livros e cresço, cresço por dois, tres e quantos forem necessários.
Quero o chá quente pela manhã gélida, quero a tarde ociosa e prender-me aos seus olhos, adoro seus olhos brilhando, no escuro, no quente, no vazio, no carinho, no tudo de mim, de nós. Amo as palavras cantadas e gritadas, a cara de sono, o desenho que faço ao fechar os olhos, o gosto, todos os gostos, a música que toca, a voz que ecoa. Quero tudo, sou feita, hoje, disso tudo pra sempre.
Olhos brilhantes na escuridão. Não há chão e mesmo assim não há medo, sequer receio. Há um recheio intenso de paz. Olhos brilhantes de luz.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Alma de chuva
Dias que não amanhecem e noites enevoadas. Não retornem por favor! O silêncio era paz até então, não retorne! Deixe as luzes com os tons que elas quiserem ter, com as cores e fluidos que quiserem.
Noites, me digam de uma só vez qual é o medo de vocês. Não é possível tamanha desordem emocional. Dias, me digam do sol ou da chuva que os temperam e não das tristezas que andam por suas ruas.
O semáforo não abriu hoje, para mim, ficaram lá e os carros a passar. Transeuntes a driblar as vias e eu ali esperando o vermelho que não era meu. O dia fez um sol frio e o vento gélido empalideceu meu semblante. Não havia sequer gargalhadas caladas. As cobertas maravilhadas de mim, as cobertas felizes de mim, as cobertas quentes de mim, de mim. O sol e as cobertas.
Não houve luta nem paz, houve a cálida melancolia de dias iguais que seduz-me entre lençóis e livros (mais uma vez não lidos). O gosto amargo e o bafo não se desfaz da boca, o gosto fica entranhado junto à sensações não térmicas. Cálculos não feitos, resumos refeitos, leituras e releituras do que não se quer mais saber.
Listras e pesos para as pernas que voltarão um dia a serem rígidas, duras feito a força de um cérebro que também se desfez. O armário se fez, as estantes demoliram-se e o céu só abre raramente, que metira.
Foi só hoje que choveu sem alma, foi só hoje.
Noites, me digam de uma só vez qual é o medo de vocês. Não é possível tamanha desordem emocional. Dias, me digam do sol ou da chuva que os temperam e não das tristezas que andam por suas ruas.
O semáforo não abriu hoje, para mim, ficaram lá e os carros a passar. Transeuntes a driblar as vias e eu ali esperando o vermelho que não era meu. O dia fez um sol frio e o vento gélido empalideceu meu semblante. Não havia sequer gargalhadas caladas. As cobertas maravilhadas de mim, as cobertas felizes de mim, as cobertas quentes de mim, de mim. O sol e as cobertas.
Não houve luta nem paz, houve a cálida melancolia de dias iguais que seduz-me entre lençóis e livros (mais uma vez não lidos). O gosto amargo e o bafo não se desfaz da boca, o gosto fica entranhado junto à sensações não térmicas. Cálculos não feitos, resumos refeitos, leituras e releituras do que não se quer mais saber.
Listras e pesos para as pernas que voltarão um dia a serem rígidas, duras feito a força de um cérebro que também se desfez. O armário se fez, as estantes demoliram-se e o céu só abre raramente, que metira.
Foi só hoje que choveu sem alma, foi só hoje.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Fecha a porta, carioca
Essas loucuras não resolvidas calam-me muitas vezes. É um silencio receoso que não pode falar. Um silêncio que grita e, hoje, emburra-me a face. Desculpa mas queria ser um inteiro, aquele inteiro que somos. Quero, anseio mais do que tudo. Vejo o mundo completo no futuro. como você disse pra mim:
"Eu, eu sou uma rodovia de mão única
Eu sou uma estrada que se afasta
E te acompanha de volta pra casa
Eu, eu sou uma luz brilhando na rua
Sou o brilho ofuscante da luz alva
Queimando descontinuamente
É nessas horas que você reaprende a viver
É nessas horas que você se entrega e reentrega
É nessas horas que você reaprende a amar
É nessas horas muitas e muitas vezes
Eu, eu sou um novo dia raiando
Eu sou um novíssimo céu que sustenta as estrelas hoje à
noite
Eu, eu estou um pouco dividido
Será que fico ou fujo daqui
E deixo tudo pra trás?
É nessas horas que você reaprende a viver
É nessas horas que você se entrega e reentrega
É nessas horas que você reaprende a amar
É nessas horas muitas e muitas vezes"
Então quero ser também a nossa música, a nossa melodia, o filme que somos. Quero ser família, ser colo e sou. Mas as vezes angustio-me com tamanha impertinência. Será incoerente dizer de uma possível falta de senso minha. O tipo de garota certa em hora errada, como já disseram. Mas meu amor, o amor é intenso, único e chega a pavor, não sei se o amor ou o medo da fuga dele. Não há erros em nossos acertos incertos e nem nada. Há só olhares tentadores, pulsações elevadas, cabelos emaranhados, brincos perdidos em cobertores de lã temperados de alergia. Há só carinho e palavras de alma. Há só o bom, era pra haver só o bom. Amor fecha a outra porta? Está frio aqui dentro, me abraça e me esquenta e esquece o resto. Não peço que apague e nem quero, mas acende a luz do meu quarto, ou da sala, quem sabe do corredor. Não liga o aquecedor, mas desliga o ar condicionado. Eu vou pro Rio 40° mas queria te dizer que logo, logo, sua unica história carioca deveria ser eu e eu ser e sou inteiramente sua. E é, eu sei bem. Mas a teimosia tá batendo na porta, sismando com o que já deveria ser meu, só meu, quero só pra mim.
"Eu, eu sou uma rodovia de mão única
Eu sou uma estrada que se afasta
E te acompanha de volta pra casa
Eu, eu sou uma luz brilhando na rua
Sou o brilho ofuscante da luz alva
Queimando descontinuamente
É nessas horas que você reaprende a viver
É nessas horas que você se entrega e reentrega
É nessas horas que você reaprende a amar
É nessas horas muitas e muitas vezes
Eu, eu sou um novo dia raiando
Eu sou um novíssimo céu que sustenta as estrelas hoje à
noite
Eu, eu estou um pouco dividido
Será que fico ou fujo daqui
E deixo tudo pra trás?
É nessas horas que você reaprende a viver
É nessas horas que você se entrega e reentrega
É nessas horas que você reaprende a amar
É nessas horas muitas e muitas vezes"
Então quero ser também a nossa música, a nossa melodia, o filme que somos. Quero ser família, ser colo e sou. Mas as vezes angustio-me com tamanha impertinência. Será incoerente dizer de uma possível falta de senso minha. O tipo de garota certa em hora errada, como já disseram. Mas meu amor, o amor é intenso, único e chega a pavor, não sei se o amor ou o medo da fuga dele. Não há erros em nossos acertos incertos e nem nada. Há só olhares tentadores, pulsações elevadas, cabelos emaranhados, brincos perdidos em cobertores de lã temperados de alergia. Há só carinho e palavras de alma. Há só o bom, era pra haver só o bom. Amor fecha a outra porta? Está frio aqui dentro, me abraça e me esquenta e esquece o resto. Não peço que apague e nem quero, mas acende a luz do meu quarto, ou da sala, quem sabe do corredor. Não liga o aquecedor, mas desliga o ar condicionado. Eu vou pro Rio 40° mas queria te dizer que logo, logo, sua unica história carioca deveria ser eu e eu ser e sou inteiramente sua. E é, eu sei bem. Mas a teimosia tá batendo na porta, sismando com o que já deveria ser meu, só meu, quero só pra mim.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Presente
Tenho que rir disso tudo, não tem mais o que possa ser feito. Vou rir, quer dizer, sorrir. Eu passei tempo demais avisando pra no fim ser avisada, passei tempo demais sonhando com tudo que faltava, e agora eu joguei as migalhas que tinha fora. Chutei o balde como dizem por aí, assoprei mais forte que o vento. Ganhei do Cara o presente que todos querem, a felicidade. E se alguém achou que não passou de um devaneio eis que venho provar que isso é incoerente. Viu meu sorriso pela manhã de hoje? Pois sim, não há prova mais concisa de que a felicidade foi deixada a minha porta, embrulhada, enlaçada e cheia de amor pra dar. Posso ter demorado pra abrir e deleitar-me, mas agora estou lambuzada dela da cabeça aos pés, corrijo-me, das cabeças. Sinto-me com mil cabeças, duzentos braços e cem pernas. Hoje, posso abraçar o mundo se quiser, não vai faltar membros e raciocínio. E eu não esqueci de falar do coração, é que eu embalei o meu e dei pra felicidade.
domingo, 9 de maio de 2010
Delírio
Aos toques que deixei vi o mundo delirar.
Era forte e infiel, desafio bélico
Era vivo e morto, uma mentira.
Tornou-se forte, vivaz e beligerante.
Já não era mais
Já era todo e inteiro.
Um frio de travesseiro
Uma guerra sem braços
Olhos cerrados
dentes trincados
pressionados contra a parede
o dia se desfez e refez
Dia chuvoso, abraços e pés.
Um fusca branco no meio da estrada e toda a estrada.
O caminho branco e preto desregrado
um sonho muito bem amado, amado
bafo de rufles sem rifles
Era forte e infiel, desafio bélico
Era vivo e morto, uma mentira.
Tornou-se forte, vivaz e beligerante.
Já não era mais
Já era todo e inteiro.
Um frio de travesseiro
Uma guerra sem braços
Olhos cerrados
dentes trincados
pressionados contra a parede
o dia se desfez e refez
Dia chuvoso, abraços e pés.
Um fusca branco no meio da estrada e toda a estrada.
O caminho branco e preto desregrado
um sonho muito bem amado, amado
bafo de rufles sem rifles
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