sábado, 26 de janeiro de 2008

Nove anos.

Se vai se apagar do peito ninguém sabe, nem eu, nem você... nem ninguém. Mas é tão bonito, é verdadeiro tudo o que já senti, mesmo as vezes em lágrimas, mesmo as vezes perdida. E não me importa mais, toda aquela angustia, toda aquela necessidade, tudo deu um descanço, vai voltar mais tarde, quando eu me deitar e fechar os olhos, eu vou demorar para dormir, vou me revirar na cama, como ocorreu por tantos anos, quando eu me lembrava de você. Talvez vá ser assim pra sempre e eu não me importo mais, porque hoje eu me agarro as pequenas lembranças, os minusculos momentos que encheram e fizeram transbordar o meu peito.
Hoje eu sei que talvez não passe de tudo o que já foi, não cresça nada além de mim, pode ser tudo parte da minha mente, tudo parte do meu coração e desejos incontroláveis, eu não me importo mais. Não mais mudarei para impressionar, como fiz algumas vezes, agora eu sou assim e se eu for mudar algo em mim será por mim e ponto. Já se foi a fase "tudo por alguém", a fase " necessidade "... Estamos além da fase conformismo, estamos na fase nós mesmo, ESTOU! Nem que eu permanesça mais 9 anos nesse sentimento, eu vou viver em paz.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Recordações não-vividas.

Eu sentei-me aqui cheia das inspirações, cheia das coisas para escrever, mas já faz uma hora que eu olho para essa página e tanta coisa me vêem a cabeça que eu nem se quer tenho idéia do que falar. Vieram coisas da vida; de novas escolhas e novos caminhos; vieram planos e planos; vieram decepções; vieram alegrias. Lembrei-me de meus recentes momentos de felicidade e das furadas que já me meti, lembrei-me de anos atrás, uma época que eu era outra pessoa. Lembrei de palavras que joguei ao vento sem nem saber os verdadeiros significados e quais as conseqüências eu podia ter.
Fiquei parada aqui por um tempo, apenas refletindo e juntando palavras a sensações. E cheguei a conclusão que as vezes mesmo sendo tão jovem e mesmo ainda irradiando todo o viver que uma criatura de 16 anos pode irradiar, minha alma carrega um peso um pouco mais antigo. Ela trás lembranças e sensações que eu não me recordo de ter vivido, mas que nem por isso elas deixam de fazer parte de mim. Eu fiquei aqui por horas e vi passar diante dos meus olhos recordações que minhas nem são, mas que me completam e me fazem saber mais do que talvez fosse para saber.
E daí eu fico me perguntando se mais alguém pode se sentir assim, porque eu sei que as pessoas são únicas, mas talvez o pensamento ou as viagens de cada ser tenham uma possível relação e se isso for verdade talvez eu possa discutir com alguém isso e crescer além da minha mente. Ou não, posso simplesmente manter minhas recordações não-vividas e um dia talvez vivê-las.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Parei para pensar só um pouco em o que eu quero pra minha vida, quero tanta coisa que mal sei por onde começar. Quero a paz; o amor; quero simplicidade; humildade; carinho; quero preservar as minhas amizades, apenas aquelas que me fazem crescer; quero ter dinheiro suficiente para não morrer nem de fome nem de tédio; quero buscar no mundo os lugares sobreviventes e fazer deles a minha sobrevivencia. Quero não me esquecer jamais e nunca deixar que os outros possam se quer tentar me modelar a sua maneira. Quero lutar pelos meus objetivos e bah, bah, bah.
Afinal, querer tanta coisa não é poder, mas acreditar é poder apenas passar perto de ter força para tudo isso e muito mais. Enfim, mas um ano seinicia e eu quero apenas crescer metalmente dedicando-me a o que eu gosto e o que eu não gosto mas é necessário, muita coisa boa tá vindo e eu sei que ruim também.