quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Boderline

As faces se tornam desfiguradas e feias, é inevitável e irônico. Acho tudo feio agora, com ou sem bom humor, não posso explicar o porque da gente se submeter àquilo que nos enfraquece. É o rídiculo do homem, sabia? Depois, quando olhamos para trás fica aquele ar desentendido. Aquelas palavras idiotamente ditas e as feridas. Aqueles olhares de decepção desnecessários - ninguém aqui fez nada pra te decepcionar, você é que escalou milhares de desejos pra te completar, ninguém nunca disse ser assim - e depois as descobertas, as verdades desmascaradas que ainda te geram raiva, dor não, raiva. Não sei vocês, mas eu com minha boderline conseguimos desmantelar mentalmente as caras pintadas que nos tiram do sério. Insuficiente! Certas coisas alcançam certa profundidade no nosso 'eu-lírico' que passamos anos a escrever sem nos darmos conta de que não colocamos pra fora. Passei odiar os estímulos externos, mesmo que sejam esses também os capazes de nos salvar, de nos renovar. Nunca odiei ninguém e nem posso - pode ser que a partir do dia que eu odiar eu me cure - eu com essa minha mania de explicar o mundo através de freud, acabo tentando entender o mundo e justificá-lo de acordo com as reações individuais. Transformo meus malfeitores em pacientes, mesmo eu sendo uma simples pré-vestibulanda que nem tem a psicologia como objetivo. Não me entendo, guardo mágoas, mas tento entender as ações do mundo, mesmo as que me deixaram assim. Bipolar quimica ou psicologicamente.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ai, que tédio!
Tenho que dizer, já cansamos de dizer de essências e objetivos e dúvidas e das mil coisas que a cabeça humana vive girando, girando e girando. Qual é? O dia vai ser lindo sempre, chovendo ou brilhando um intenso sol.
Então, sem sombra de pensamentos, ou desilusões amorosas, se quer isso aluga um filme triste e chora, mas depois volta e vive.
Que tédio!