domingo, 9 de maio de 2010

Delírio

Aos toques que deixei vi o mundo delirar.
Era forte e infiel, desafio bélico
Era vivo e morto, uma mentira.
Tornou-se forte, vivaz e beligerante.
Já não era mais
Já era todo e inteiro.
Um frio de travesseiro
Uma guerra sem braços
Olhos cerrados
dentes trincados
pressionados contra a parede
o dia se desfez e refez
Dia chuvoso, abraços e pés.
Um fusca branco no meio da estrada e toda a estrada.
O caminho branco e preto desregrado
um sonho muito bem amado, amado
bafo de rufles sem rifles

2 comentários:

Amanda disse...

quando eu crescer, quero poetizar como vc.

Hotz disse...

Ganhei do Cara o presente que todos querem, a felicidade.