quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Ilusão

Mais um engano, mais uma ilusão. E assim, sinto-me em maré alta, transbordando até. De sentimentos que se confundem; é o ódio por um amor tão grande, é a dor da perda de uma conquista, é a ausência de uma alegria.
Reina agora o silêncio interior, mas será breve. Logo mais, começarão os gritos ensurdecedores das lembranças e consequentemente os rios do desespero. A vontade de abraçar e prender o que passou. Porém, o conformismo do fim irá um dia cegar, como luz brilhante, seria talvez uma idéia fascinante. Se conformar e seguir em passos lentos, até outra história se romper, e um novo ciclo em meu peito amanhecer. No entanto, existe uma luzinha verde chamada esperança, na verdade ela sempre foi a minha maior inimiga, afinal, ela não me deixa passar páginas da vida com tanta rapidez quanto eu deveria. Uma jovem bela me disse, que isso não é apenas esperança, é a prova de quão humana eu sou.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Aparências

Eu me vejo forçada a me encaixar num mundo de marcas e falsos gestos. Num mundo vazio, num mundo de aparências. Mas a minha aparência parece não ser boa o suficiente para entra nessa massa elitizada. Porém eu prossigo insistindo em atravessar supostas barreiras que me privam de fazer parte de algo que no fundo não é bem o que eu procuro. Na verdade eu faço meio que questão de atravessar essas barreiras pois é curioso o fato de eu não ser boa o suficiente, já que sigo as filosofias de igualdade, uma igualdade que vai além de apenas bens materiais, mas também de valores. E é meio irritante saber que certos filhinhos de papai, cuja conta bancária é significantemente imensa perto da minha, conseguem fazer com que às vezes eu realmente me sinta inferior. Além disso tudo, existe um motivo um tanto quanto medíocre, que tem nome, sobrenome e residência.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Mais uma vez

Angustiada, meu peito parece que explode a cada vez que eu me lembro de tudo que tenho que por em prática, e simplesmente por ser tão ignorante as vezes, eu deixo de lado, fingindo não ser importante, e na verdade sempre foi assim, mas hoje estou vendo o peso verdadeiro das coisas, como elas realmente devem ser feitas e mesmo assim algo dentro de mim pulsa impedindo-me de qualquer atitude que me leve ao lado de cima, seria isso? Seria lado de cima mesmo, lá onde a evolução interior seria predominante, mas fico aqui do lado baixíssimo, sustentando vícios maléficos e tentando ignorar o resto que me resta. Assim mais algumas lágrimas cairão quando a realidade crua e cruel tocar mais uma vez minha face e eu nada poderei fazer, de novo, já que será tarde demais para reagir, será tarde de mais para juntar as forças. O pior é saber que essa tal realidade que me mata já tocou minha face algumas centenas de vezes, não tão bem tocada como nesse instante de sanidade, mesmo assim, antes que seja tarde estou consciente e intacta ao mesmo tempo, não sei o que há de errado aqui dentro, ou será que é fora? Independente de onde está o tal problema me sinto incapaz de conseguir localizá-lo e focalizar na talvez chamada "cura". E é isso, é isso que me angustia.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Crise, biologia.

Deveria eu estar agora sentada a uma mesa, provavel minha própria escrivaninha, estudando uma tal de biologia, coisas sobre respiração celular, aeróbia e anaeróbia, mas infelizmente eu me encontro ultimamente totalmente insana e irresponsável. Do tipo que prefere matar a aula e estudar a matéria um dia qualquer a estudar agora e fazer prova amanhã, do tipo que sai sextas e sábados para beber, do tipo que da vida nem semnpre quer saber. E ainda sim, nesse estado que eu considero deplorável, continuo lutando por tudo que eu realmente acredito, luto pelas causas impossíveis, porque sei que se ninguém acreditar que o impossível não existe ele vai realmente acreditar. O problema real é que essa inutil aqui não sabe de mais nada, não consegue mais pensar e por mais que ela passe metade dos dias lendo jornais livros e escrevendo ela não vê nenhum avanço, é como se em mim houvesse algum tipo de bloqueio mental ou coisa assim, e agora eu ainda ando com preguiça de tudo, da minha rotina, dos meus livros, de tudo. Como se algo quisesse que eu desistisse de tudo, mas eu sei que eu não vou desistir, estou deixando para mais tarde apenas, mesmo sabendo que vá contra minhas filosofias. Eu apenas queria acredotar que tudo não passa de uma fase idiota e desnecessária, mas que talvez não seja tão desnecessária.