domingo, 1 de maio de 2011

Um ponto

Roupas, pouca roupa. Armários. Gavetas. Copos. Potes. Areia. Poeira. Canga. Chinelo. Livros sem teto. Fichários, dicionários. Relógio atrasado. Ansiedade com frio e medo de correr. Folhas espalhadas, folhas de nada. Cadernos, pratos, garfos, amasso. Adeus e oi. Estômago embrulhado. Algumas músicas que tocam sem parar e trocam você por qualquer lugar. Medo. Bolsas, calçados, calçadas. Macarrão e feijão passado. Araras. Ventiladores, televisores. Chico Buarque, Lenine, friends. Fotografias, cartolina. Agulha, gatos, shoyo. Fim do dia, fim da tarde, fim de um começo assim.

Aquele ponto do desconhecido. Não sei do ontem, nem do amanhã e talvez receie o agora. Um ponto assim.

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