Posto o sol em pensamentos, na serra, no mar, revejo o café e toda minha rotina. A delícia de ser o que se quer, a verdade da luta, do desejo e ainda mais, da conquista, das conquistas. Vejo o sol nascendo e minha preguicinha combinada com a salada de fruta do mate "uerjiano" e um pouco de "muito sono" a um real. As amizades, o colorido e um novo sorriso achado num carnaval. A rotina corre sem pensar no meu sono, vejo o mundo de olhos meio abertos, meio fechados entre uma estação e outra no metro. Alerta na Cidade Nova. Minha nova cidade maravilhosa. Entre nenhuma laranjeira e a bagunça da casa de estranhos chatos, consigo conciliar minha "tpm" com mais um pasalix. Ninguém mais me tira do sério, ninguém mais me tira de mim e desse aconchego que descobri que ser Patrícia pode ser.
Há quem diga que as pessoas são ruins, e eu sei que isso foi pra mim (risos), mas se ser feliz, se ser livre das coisas que não te fazem construir algo melhor, se viver bem, se achar um caminho bom pra chegar no meu café da tarde do meio do nada é ser ruim, então não me importo em ser a pior pessoa do mundo. Jamais passaria por cima, não creio mesmo que "os fins justifiquem os meios", mas não é possível ser passível à subordinações e nem a mal estar. Nem pra mim, nem pra ninguém. Não busco a perfeição, mas sou o que construo e não o que me destrói.
Um comentário:
Adorei esse texto!
Nossa, me identifiquei com ele de maneiras que ainda tentarei entender. E, ao mesmo tempo, vejo tanto de você nele. E tudo o que é seu nesse texto transborda. Aquele que o lê, vê vir a tona sentimentos latentes que nem havia se dado conta que tinha.
Parabéns!
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