Vejo-me então, aconchegada a seus braços, um livro em uma mão e um amor em outra. Descanso, mas só por uns segundos e mesmo enquanto meus olhos estavam fechados, meus sentidos te sentiam, como numa doce canção, ao sol, ao léu.
Deleito-me então, entrego-me a ti. Que graça teria se não? Se meu desejo é teu e o teu meu e assim vai... vamos. Vem?
Que eu te tratarei assim mesmo. Sorrisos, meios e inteiros, gargalhadas doces, altas, controladas e guardadas. As crises de felicidade. Ah, eu não sabia que estas existiam, pensava eu, tola, que apenas a infelicidade surtava. Mas a felicidade surta também, ela pula, grita, chora, esperneia... faz um show no meu peito, enquanto te olho. E você, mas tolo ainda, acha que eu tenho algo a dizer, ela é que tem, mas não sabe falar, então o máximo que faz é saltar-me os olhos.
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