terça-feira, 28 de agosto de 2007

Se queres o fim do mundo é porque persegue a si mesmo, não recolhas do absurdo o fim do desnatural, já que em ti segue a doutrina de algo mais divino, algo celestial. já que sabes que no fim nada jamais se encontrará dentro de um só, mas sabes que em ti há mais que em muitos, e assim pertuba-te e recolhe-te, já que não és mais capaz de entender o que de bom há de merecer.
Mas acalma-te, que o fim do mundo não há de chegar, quem ao fim chegará, são aqueles que contribuíram para o fim do mesmo. Pensa em ti, em teus irmão e até em que não pensas, se acha complexo e não acompanhas. Deite e descanse que a paz lhe alcançará.

Essas palavras nem a mim fazem sentido, jáque não sei de quelugar de meu inconciente oui conciente saíram. Mas são palavras.


Patrícia Amaral.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Meu amor.

Como em palavras eu seria capaz de escrever? Como? Se palavras não me vem quando penso em você. São apenas sensações, ilusões, desperdício. E como pode se sentir ofendido quando falei em desperdício? Já que em anos esse amor não me foi correspondido. E será que vai? Já não me importa o céu estrelado se não me olhas e as cores do oceano não me bastam. Amei e amo com a intensidade desse azul do céu e esse sentimento mantive em mim por longas datas, agora não me permite pensar em nada que não seja seus olhos, seus lábios e seus toques que um dia eu pude experimentar. Mas, não mais e até que o mundo se acabe, não serão vistos meus sonhos e desejos, pór olhos reais, mas apenas da imaginação.
Amor que dói
Amor que desperta
Amor que ilude
até a última pétala

Amor esse,
Do qual nunca desfiz
Amor que o tempo
Não pode apagar

Amor inigualável
Amor que palavras
Não sabem expressar

Amor
Que inunda meu ser
E que me enche de prazer
Prazer de apenas imaginar

Amor intocável
Incomparável, insubstituível
O amor
Que te diz quem és
O amor
De quem não pode

É mais uma vez
O amor que dói
O amor que não corresponde


Patrícia Amaral.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Bobeirinha


Acordei com vontade de escrever, mas só me vem besteira na cabeça, mas como eu A-D-O-R-O bobeirinha eu vou escrever.
Acho que hoje eu descobri o fato mais importante da minha vida, mamãe me comprou em uma liquídação de produtos com defeito de fábrica. E isso explica muita coisa. Uma delas e talvez a mais importante, é o verdadeiro motivo dos meu problemas mentais. Outra, é que minha mãe não é pobrinha só agora e sim desde que ela me comprou, digamos que antes de me comprar já tinha problemas financeiros, por isso resolveu ir a liquídação que por sinal era a que eu me encontrava, assim, portando um preço camarada, mas o problema mesmo veio depois. Já se diz a lenda que produtos defeituosos costumam custar mais que seus precinhos camaradas, devido ao que se gasta no pós, digo, o que se gasta com manutenções e coisa e tal. E assim se diz e assim se fez em minha linda tragetória de levar mamãe a falência.
Bom, então foi assim, mamãe me comprou e agora eu dou prejuíso, sabe porque? Porque produtos com defeito são levados constantemente para a manutenção, e eu sou levada mesmo. Mas hoje, digo, hoje em dia, mamãe arranjou um tal de plano de saúde, aí a falência dela não é mais culpa só minha, quer dizer é sim, mas não tem a ver apenas com as manutenções, porque agora eu tenho plano de saúde, mas eu também gasto muito sabe? Então acabo levando mamãe a falência de mesmo modo. Mas agora não adianta, porque o cartão de crédito não tem o mesmo efeito que o cartão do plano, assim não dá pra fazer várias visitinhas a lojinhas bonitinhas e gastar uma fortuninha sem levar a mamãe a falencia. Aí entra a filha da bunda da dúvida: Oque fazer agora pra não levar mamãe a falencia? E me respondem assim: Não faça visitinhas a lojinhas bunitinhas e nem gaste uma fortuninha! E eu respondo: Tá bom né? Eu já não tenho feito muitas, portanto a falencia da mamãe também deve ser culpa da mamãe.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

personalidade


Quando já não se sabe mais o que és, quando encontra falhas, quando dúvidas surgem.
Já não me basta àquelas fotos tiradas com sorrisos falsos, eu quero mais, já não me basta àquelas roupinhas mixurucas que tapam o corpo de você e dos outros, já não me basta olhar nos meus próprios olhos, através do brilho de um espelho, isso já não basta. Quero ver a alma, descobrir a alma, saber quem realmente sou e se sou alguém, pois no mundo em que vivo, viver apenas vagando, pensando sem agir não basta mais. Tem que ser além, mais forte que apenas caminhar da casa a escola, da escola pra casa. Tem que ser mais que apenas vagar por esse mundo tão belo que guarda tantas surpresas. Descobri que sou uma caixinha de surpresa, e que dessa talvez eu nunca ganhe nada, mas essa sou eu e como posso não ganhar nada de mim? E como posso apenas vagar sabendo que se eu me descobrir só terei surpresas? Como posso viver assim tão fechada escrevendo apenas, o que eu deveria gritar para o mundo. Eu tenho apenas um rótulo e esse minha irmã que escolheu quando minha mãe disse que estava grávida, pois de resto não venha me dizer o que sou ou que deixo de ser. Pois eu posso ser o que eu quiser.

Patrícia Amaral.