sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Quando é verão

Eu não quero que você esqueça. Nunca quis. Não sei dos gostos, cheiros, e arrepios que dão. Não sei explicar porque não foi assim antes, o porque de tudo ser tardiamente. Tempo perdido e errôneo. Um toque e minhas mãos tremem. Me explica o que houve aqui. Nesse segundo de sorrisos, gargalhadas e logo, silêncio. Essa coisa na barriga me dá medo. Calor e imaginação, uma nostalgia louca de canções. Verão. De longe um calor que me lembra praia, e perto a vontade do frio acobertado. Mas ainda é verão despido. Talvez seja eu, embriagada de mim.

Um comentário:

Luciana disse...

Saudades dessa sua escrita maravilhosa.
TE amo demais.