É como se a fala fosse nada, sozinha em uma solidão enclausurada.
Não existe mais nenhuma sequência lógica de palavras. A cabeça perdeu a ordem e o peito chove a cada vez que não se é nada.
Corpo, pele e um rostinho levemente simétrico e as vezes mais. Nos últimos, nada mais. Consideração de nenhuma palavra, palavras ao ventos, sem reflexão. E tudo que é dito carrega peso de obrigação a ser ouvida, entendida. Quando se fala... eco.
De novo e de novo as palavras são vento , as formas são desejo e o desejo não existe em fatos.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
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Gotículas que demonstram temor
dos rostos sombrios e vagos
só o frio medo de um desamor
congela versos tranquilos e raros
Querido! Volte agora então
que os lábios molhados de água
escorrem dor de tudo ser fim vão
em horas deliciosas d'alma
mãos ensopadas, minha aflição
lençois emaranhados, desespero
pés descalços, futura solidão
Voam aos ventos, planos, desejo
queria fim nenhum sem glória
quero amor, paz, silêncio e hora.
dos rostos sombrios e vagos
só o frio medo de um desamor
congela versos tranquilos e raros
Querido! Volte agora então
que os lábios molhados de água
escorrem dor de tudo ser fim vão
em horas deliciosas d'alma
mãos ensopadas, minha aflição
lençois emaranhados, desespero
pés descalços, futura solidão
Voam aos ventos, planos, desejo
queria fim nenhum sem glória
quero amor, paz, silêncio e hora.
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