domingo, 19 de setembro de 2010

Vento

A noite chega acalentando meus sorrisos, guardando as fagulhas do dia inteiro. A noite não reza a prece que meus lábios diziam noite e dia, da pureza e incerteza, certamente. A noite castigou-lhes a vista na escuridão e deixou-me perplexa com sua embriagues. Janelas e portas de vidro movendo-se incessantemente, num vento que de tão inquieto não parou de uivar. A noite não se cala como o dia e todos os meus pensamentos.

Um comentário:

Jeferson Cardoso disse...

Quantos giros a sua mente produziu para que essas palavras gerassem tantas imagens numa leitura tão curta? Fantástico o seu "Vento". Parabéns!

“Para o legítimo sonhador não há sonho frustrado, mas sim sonho em curso” (Jefhcardoso)

Jefhcardoso do http://jefhcardoso.blogspot.com