quinta-feira, 26 de agosto de 2010
"De tudo ao meu amor serei atento"
Um dia, depois de nossas exaustões diúrnas, você vai querer chegar em casa, seja a casa que for, e tomar o banho. Vai esquentar a comida que se estende no fogão, cansada de te esperar, e querer dormir. Ao deparar-se com a cama vazia vai chamar por mim. Na verdade, o banho, a comida, são suas necessidades vitais, mas o que descansa seus olhos é sua própria visão do meu chá, minhas pernas cruzadas banhadas nos lençois e de um livro qualquer que leio em nossa cama de mola. Se eu não estiver lá, você vai entender que é o meu olhar que se perde entre os contos do livro e os seus olhos e o me ver bem, que te fazem ter paz pra dormir. No dia seguinte sabe do café que preparei com todo amor que me coube. Áté lá eu já terei aprendido e reaprendido como sair despercebida do quarto, sem que eu te tire da leve névoa que teu sono tem. Antes que eu saia pra mais um dia exaustivo, vou roubar-lhe o beijo que te fará lembrar, ainda, do porque da superação de desencontros e avanços, dos ciúmes e solavancos.
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2 comentários:
Nossa, adorei o texto!
Viajei nesse, parabéns ;)
Ótimo fds,
narradorapersonagem.blogspot.com
Muito lindo ! sempre admiro sua sensibilidade e clareza nas palavras. Muita saudade! Vem brilhar um pouquinho por aqui vem! Beijos e parabéns!
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