domingo, 25 de abril de 2010

(Ré)

Outra manhã, mais um nascimento. Parece-me, hoje, que todas as manhãs se tornaram importantes e também junto a elas, todas as noites. É que quando a mente é clara pode-se observar um mundo inteiro... Seja de possibilidades, de recuos, de verdades.
Um ponto final e o recomeço. Não se joga fora o que dá gosto, o que é certo e que no fundo duas partes sabem o seu valor. Mais uma manhã e todas as certezas do mundo me mostram o quão é certo esse encaixe que desafia os astros, os seres e milhões de olhos avantajados. A luta clara e cara que rompeu ligamentos e aproveitamentos não é vã. Mas o que falta são os próprios olhos, tudo será mar, sombra, água fresca, mesmo com abalos sísmicos, que sisma. Basta um olhar além de dos próprios umbigos, é o empecilho de ambos... Aprender a olhar além e ter a sensibilidade que permite a maior compreensão.

Dê-me mãos e pés minúsculos, um cafuné e um sorriso sereno que eu serei capaz de acordar mais cedo e fazer o seu café.

Um comentário:

Amanda disse...

queria que o meu tempo também pudesse andar pra trás.