quarta-feira, 21 de abril de 2010

(in)coerente

Falam os loucos de minha jovial insanidade, mal sabem da capacidade que tenho de deslocar-me de mim e ver o meu "nada" possuído de alma.
Enquanto durmo e o porque do sol abre as portas vê-se arrepios firmes que se quebram. Hoje o arrepio da manhã ergueu céus. HA-HA-HA, diz-se "faça me rir" pois nunca vi tamanha maldade.
Vou parar de falar de corpos essa puberdade mata. Posso escolher olhos? Não! Ai meu Jesus, Luz. Hoje não há Madona nem Gisele, sou Patrícia, nua e crua. Feche a boca e me grite e me cale.
Deixa o hiperativo, apelativo e qualquer coisa assim. Não me diga nada, eu odeio o silêncio. Já que sou fera e bicho da minha pequenez (in)coerente, doente.

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