Amanheceu um lindo dia, mas dentro de mim o sol não queria brilhar. O céu era de um azul celeste e não havia sequer uma nuvem, digno de muita praia, cachoeira e até quem sabe uma piscina. Peguei minha mochila e fui pro inferno. Tempestade minha, grande chuva, tive medo mais uma vez, se única não sei. Toda aquela enrolação que eu mesma faço não me levar a nada... Os ares falsos, os olhares vazios e uma competição que dói à meu ver. Mais algumas horas se foram e eu retorno. Ainda faz sol, muito sol... Ainda faz frio, temporal! Ligo, desligo e finjo haver um alicerce a algumas horas de mim. Nada...
O frio aumenta, aumenta e desmorono, tive hipotermia...
Mensagens, palavras, vazio...
Há quem diga que toda essa arquitetura me segurará, mas é quando há mais frio que derretes lá, não é esse derreter que me envolve.
É um derreter que ao mesmo que quero, me enraivece, sabe-se lá. Não te entristeça!Mas também não desapareça.
Faço copo d'água cair, céu abrir e olhos cerrarem.
Travesseiros, cobertas, e nenhuma, nenhuma comida.
Lágrimas, muitas, e apertões.
Socar-te!Socar-me! Calar-me!
Fingir, há de ser assim.
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