A gente finge que não vê, não é? O ser humano às vezes é tão banal.
Amanhã tenho mil e oitocentas coisas novas pra aprender e hoje eu pratiquei o que aprendi ontem, mas quando se fala em paixão, nada adianta. A gente não aprende. Fingimos que nunca derramamos nenhuma lágrima e assim nos entregamos. Quem se importa? São só mais algumas lágrimas. Eu sei, sei mesmo, que amanhã eu vou sentar nessa bosta de cadeira, em frente a esse coco de computador e ficar esperando, uma palavra que seja, um oi, um tchau forçado. Mas e o resto?
Eu nem sei o tanto de coisa que eu tenho pra fazer, é mais coisa do que eu sou capaz de dar conta e ainda sim eu estou aqui. Ao invés de me deitar, pra ver um filme ou ler um livro, qualquer coisa que me leve a qualquer outro lugar do que lágrimas. Porque apesar de muitas paixões nos fazerem chorar de felicidade, o final é sempre a mesma bosta: você chora pra cá e o outro lá, isso quando não é só você que chora.
mas eu não vou desistir desse negócio doido que inventaram, desse misto de sentimento e instinto. A paixão é uma loucura! E eu? Ah, eu não sou normal mesmo!
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