Pode ser que tudo volte a ser como foi um dia, aquele sentimento de criança descobrindo o amor. Pode ser que não! Pode ser que tudo volte a brilhar e ter aquela intensidade de quando éramos novinhos, mirradinhos e tão pouco sabíamos da vida. Pode ser que os meus olhos realmente venham a brilhar mais, quando de encontro aos seus meu mundo desmonta, pode ser que não! Pode ser que esse meu sorriso seja reflexo da sua atenção e do seu carinho e quem sabe até mesmo do seu sorriso. Pode ser que te ver todos os dias e não te ter em todos eles me deixe mais ansiosa e confusa ao mesmo tempo. Pode ser que eu me entregue a um sentimento do qual mesmo depois de alguns anos, eu desconheça. Pode ser que só depois de anos estejamos prontos para viver algo além, mais vívido e real. E também pode ser que não, e é por isso que tenho medo.
E eu sempre tenho medo de tudo, mas nem o medo da vida me impede de viver, eu sempre vou em frente, mesmo com risco de sofrer. Quando é verdadeiro, eu sou intensa, e vou com chama e vontade. Vou voando, viajando. Andando perdida. Já, tratando-se de algo que por alguma hipótese pode não ser verdadeiro, o medo me engole e sufoca com pensamentos e suposições, consumindo-me até não poder mais. Aí eu jogo fora, eu vou embora e não olho para trás.
Então lhe peço, venha comigo e não me faça ter que deixar-te para trás outra vez.
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