quarta-feira, 16 de maio de 2007
Na lage
Uma noite sentada com os amigos, na lage de sua casa, jogando, comendo,gritando, conversando, rindo, beijando, comemorando. Deixando o tempo falar mais alto, deixando a felicidade entrar, os sorrisos brotarem. Foi assim, tão pequeno, tão rápido, mas tão especial, como se tudo tivesse parado por um instante, e os problemas já não importavam mais. Foi curto o nosso tempo, mas foi proveitoso, especial. E será mais uma lembrança registrada em um pedaço de papel que o tempo vai deixar amarelado, e talvez o vento venha rasgar, talvez as letras venham a se apagar, mas minha mente vai registrar e se a idade me fizer esquecer, as fotografias me lembraram. Será mais uma história pra contar.
Como um pássaro
Como um pássaro perdido num céu nublado, como se nada pudesse impedi-lo de subir e abrir as suas asas, como se nada fosse atrapalhar, nem as nuvens o impediram de subir. Mas alguém atrapalhou, alguém lhe tacou uma pedra lá de baixo,e ele nem viu, não pode se defender, foi inesperado, e o pobre bicho ficou perdido, tonto e caiu. Não suportou a queda, não havia ninguém para segurar, e quando menos esperava, quando tudo parecia mais que perdido, uma luz apareceu.
Mas ele estava tondo com a pedrada, estava confuso com sua visão, e não soube aproveitar a luz.
Ele apagou.
domingo, 13 de maio de 2007
São Pedro da Serra
Sabe ontem eu parei em uma calçada fria de uma cidadezinha chamada São Pedro da Serra.
Tantas coisas se passaram em minha mente, e eu percebi que a minha vida se resume básicamente naquele lugar. Eu não nasci ali, mas eu cresci ali, e eu fico pensando se daqui a alguns anos eu vou parar pra me lembrar de cada detalhe que eu passei ali, das tardes ensolaradas, do pôr do sol, do nascer do sol, das coisas que fizemos nas ruas vazias de qualquer sabado a noite. E eu fiquei ali sentada me perguntando: Será que todos vão lembrar de São Pedro da Serra assim como me lembro agora, será que eu mesmo irei me lembrar? Eu na verdade queria saber das lembranças de nossos pais, não quero que minhas lembranças fiquem apagadas como um papel antigo, meio rasgado. Talvez o fato de eu registrar as coisas seja uma maneira de isso não acontecer, ou talvez seja mais uma dessas maneiras estranhas que eu arranjo pra aliviar a dor das coisas diárias. Eu não sei bem, mas o fato é que eu não quero de forma alguma me esquecer.
Agora me veio, os sorrisos, os gritos de felicidade, os gemidos de uma menininha chorando no canto sombrio de uma quadra, as gargalhadas das crianças, a descoberta de um novo mundo,o primeiro beijo, o primeiro toque, os amigos, as danças, os grupos, as richas, as palhaçadas emais muito mais. Como se um fleche invadisse minha mente e principalmete meu coração.
Pela saudade, hoje eu vejo que tudo valeu a pena.
Tantas coisas se passaram em minha mente, e eu percebi que a minha vida se resume básicamente naquele lugar. Eu não nasci ali, mas eu cresci ali, e eu fico pensando se daqui a alguns anos eu vou parar pra me lembrar de cada detalhe que eu passei ali, das tardes ensolaradas, do pôr do sol, do nascer do sol, das coisas que fizemos nas ruas vazias de qualquer sabado a noite. E eu fiquei ali sentada me perguntando: Será que todos vão lembrar de São Pedro da Serra assim como me lembro agora, será que eu mesmo irei me lembrar? Eu na verdade queria saber das lembranças de nossos pais, não quero que minhas lembranças fiquem apagadas como um papel antigo, meio rasgado. Talvez o fato de eu registrar as coisas seja uma maneira de isso não acontecer, ou talvez seja mais uma dessas maneiras estranhas que eu arranjo pra aliviar a dor das coisas diárias. Eu não sei bem, mas o fato é que eu não quero de forma alguma me esquecer.
Agora me veio, os sorrisos, os gritos de felicidade, os gemidos de uma menininha chorando no canto sombrio de uma quadra, as gargalhadas das crianças, a descoberta de um novo mundo,o primeiro beijo, o primeiro toque, os amigos, as danças, os grupos, as richas, as palhaçadas emais muito mais. Como se um fleche invadisse minha mente e principalmete meu coração.
Pela saudade, hoje eu vejo que tudo valeu a pena.
sexta-feira, 11 de maio de 2007
Eles
Eu ja nem sei quem é mais.
Um tá presente, tá me deixando feliz, mas já fez tanto mal, já fez dos meus olhos jorrarem tantas lágrimas. Eui nem sei mais o que que eu sinto, realmente, ´tá pra, gostar de quinta séria, só que mais sério, diferente do outro sabe?
O outro ignora o simples fato de ser mais que apenas especial, mas que apenas mais, ignora todo o sentimento. E ele é tão encantador, tão cativante, mas não é nada que eu possa ter. É apenas ele, na dele, e eu na dele. E só um sorriso me enfeitiça, como se eu esquecesse do resto do mundo, como se olhar para ele me bastasse, me iluminasse, mas ele nem olha. É pertubador.
Um tá presente, tá me deixando feliz, mas já fez tanto mal, já fez dos meus olhos jorrarem tantas lágrimas. Eui nem sei mais o que que eu sinto, realmente, ´tá pra, gostar de quinta séria, só que mais sério, diferente do outro sabe?
O outro ignora o simples fato de ser mais que apenas especial, mas que apenas mais, ignora todo o sentimento. E ele é tão encantador, tão cativante, mas não é nada que eu possa ter. É apenas ele, na dele, e eu na dele. E só um sorriso me enfeitiça, como se eu esquecesse do resto do mundo, como se olhar para ele me bastasse, me iluminasse, mas ele nem olha. É pertubador.
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