domingo, 15 de abril de 2007

Solidão

As vezes eu me perco, e é sério. As vezes eu já nem sei mais o que faço. Parece a maior solidão que alguém pode sentir, aquela na qual você se perde e não se acha nunca mais, e é difícil, tenha certeza. É tão forte essa sensação de abandono, de estar só no mundo, que chega dói no peito. Mas eu sei que eu não estou sozinha, mas meu coração me confunde, as coisas se embolam na minha cabeça, e eu as vezes não aguento. Aos prantos eu me encontro as vezes, e é ruim sim, é ruim assim.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

No meu mundo

Perdida em um cantinho, onde ninguém nem sabe que existe. Lá fora passam carros e pessoas gritando, mas ninguém sabe que eu estou aqui. Eu me escondo, Eu fujo, eu finjo que não estou. Mas lá fora o vento sopra, e as águas mudam, e eu tenho que seguir esse caminho também, mas parece que nem posso me libertar, nem quero. Eu me prendi aos poucos vícios de meu mundo pequeno, da maneira mais horrenda não posso me libertar, e dá forma mais bela as vezes fico a sonhar. Como seria se eu mudasse, se eu me libertasse, talvez eu não fosse tão presa a poucas coisas que me consomem em um tal de dia-a-dia tão comum e ao mesmo tempo tão diferente. Mas eu creio que não sou a única que acabei me entrelassando em correntes de uma rotina pertubante.
Espero realmente que quando eu me soltar das correntes, e or com força percorrer esse tal de mundo das cores, eu seja cpaz de fazer algo de valo, algo que não passe invisivel sob os olhos de muitos,eu espero ser capaz de mostrar que tudo o que eu aprendi aqui dentro, tem um grande valor, espero conseguir realizar sonhos gerais, e objetivos significantes. Mas eu tenho certeza que assim será, pois eu busco isso, eu luto por isso, e assim vai ser.

Mais que apenas sombras

São as sombras de um novo mundo, um mundo de coisas novas, de coisas que talvez o ser humano nunca tenha conhecido de verdade. Um mundo onde a paz reina, e a fome não existe, e os seres não se matam, mas é apenas a sombra desse mundo que vem aparecendo. Não, nós não vemos além de sombra, pois não nos deixamos ver o mundo, e nem habitá-lo, nós não permitimos. Medo? Talvez. Mas está mais para falta de vontade e de coragem.
Existe algo que pode ser além das sombras, está lá dentro. Bem no fundo, mas quase ninguém vê, é como uma realidade crua que precisamos cozinhar, como uma fruta verde que precisamos amadurecer, mas como tudo, é algo que precisamos fazer, não se fará sozinho, nem perto disso. Somos nós que devemos enxergar além da sombra, nós que devemos abrir caminho para que isso aconteça.