domingo, 2 de novembro de 2014
Das voltas
Olhe bem fixamente em meus olhos e me diga que não vê as voltas que você me faz dar. Criatura, meu ser alui em seus braços. Apenas um toque, e despertas. Não sou capaz de não admirar e ao mesmo tempo odiar-te por esta capacidade de me desfazer.
Uma imensidão em lágrimas, saliva e abraços. Todas aquelas falsas e verdadeiras juras do retorno. E até quando se sabe que o pra sempre de eterno nada tem. Você apenas retorna e fica por mais um período em meus suspiros.
Não tem como, eu não sei não morrer de amores por todos os sorrisos que me são roubados. Me deixe estar, na esquina de seus beijos, enquanto espero teu olhar. Sonhar ao saber que todos os pesares de vidas ínfimas vão além de rancores. Me dê sua mão, que acaricia, dedilha e dança por mim. Feche meus olhos com seus lábios novamente.
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