quinta-feira, 8 de abril de 2010

Luas, lembranças e serpentes

Cuidado, ando meio a flor da pele, meio torta no meio-fio. Vejo o frio e lembro-me de sorrisos virados cheios de cobertores e odores. Talvez a lua cheia em uma quadra vazia de corpos, mas cheia de recordações. O sol que tenta aquecer mais um dia gelado lá fora, me lembra das chuvas e nevoeiros carentes, da gente contente em imagens e ação e bancos imobiliários, sem imóveis e mobílias.
Estado de espírito, sem meio argumento, é apenas isso. Talvez uma metralhadora, daquelas que atira a todos os lados e que mal percebe que foi atingida pelo verdadeiro alvo. Bosta, três mil e oitocentas vezes, digo! Talvez pique - esconde com mãos dadas. Demasiado utópico.
Foi-se o tempo da valorização. Alguma vez você se sentiu incompleto acompanhado e completo sozinho? A vida é um moinho!
Nada digo e nem quero dizer, mas digo "cuidado", novamente e de novo, eu posso vir a fazer propostas indecentes, não aceite! Às vezes eu sou serpente.

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