quarta-feira, 28 de abril de 2010

Autorretrato

Pois então, faço de mim papel
Desenho-me com cores desconhecidas
Deleito-me de mim mesma
Desfaço-me em cinzas
Serei eu o que?
Sou, aliás, o que?
Sou cor que brilha e ao mesmo apaga
Sou vento frio que me afaga
Sei o que não sou
Não sou afamado, mas também não sou anônimo
Não sou problema nem solução
Sou e não sou, não sei então
Vivo somente e plenamente
De montanhas russas comumente
Vivo de sorrisos, os meus, que me brotam
Vivo dos seus, os que me fazem
Sou feita de mundo, sou feita de gente
De gente contente.

Um comentário:

Amanda disse...

vc é feita de mim então. ain, pq será que Deus nos fez como essa contradição?