Tornei-me assim, analfabeta de novo. Os dedos doem e dentro de mim o silencio grita mais que todos os desesperados em uníssono. Busco na infinidade do ser eu, uma paz que não sei mais onde está. Perdi-a faz exatamente três dias. Tenho medo das lágrimas que estou guardando, não vou manchar, com essa dor, meu semblante de novo. Eu tinha apagado-a, porque ela retorna?
-Foge! Desapareça!
Grito a ela e não há manifestação. Às vezes vejo que grito comigo mesmo. Sinto o pêndulo e ele vai da agonia que faz tremer as mãos, à paz. Essa paz insegura, como um conformismo, deixa ser e ficar, ir e voltar... Tanto faz pois não vai!
E quem foge sou eu, dessa agonia de mim. Mas como fugir daquilo que está tatuado dentro de ti? Não sei e receio não saber. Se aqui ou lá me faz querer não voltar, sinto os olhos queimarem e meu rosto junto. Se ao menos a cama me mantivesse alerta.
Tomei mil energéticos e não ganhei nenhuma força.
Teias e teias envolvem o corpo vão e o prende ao nada, um nada tão nada que chega dói.
Um comentário:
Oi querida jornalista do mundo interno. sigo seus sinais de luzes e sombras. reconheço. Adniro em todos há força e coragem!!! Estou aqui para partilhar quando vc quiser. Beijos
Myriam
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