segunda-feira, 27 de abril de 2009

Qualquer coisa

Não sei mais fingir, fingir pra que? Que se dane essa falta do que fazer, quero mesmo um livro que toque beatles, uma folha que cante Bob, uma impressora que imprima Lenine, uma parede que fale Cazuza e um relógio que não me informe a hora. Não tenho mais hora marcada. Meu bar caiu, a escada desceu e estou assistindo a cozinha me pedir um ovo. Quero mesmo sentar e ver, que se vire você! Jorge Amado me falou da Bahia e a Marian Keyes de uma solidão grávida. Que guia prático é o caralho, quero é ‘meu pai secreto’ com um poco de ‘1808’. Estou pensando em um menino de pijama listrado e em um cara que disse vender sonhos. ‘A mãe’ disse que ‘a cabana’ é boa e ‘o sobrevivente’ que quer ir pra ‘cidade do sol’. Pensei em me derreter com as ‘férias’ e comer um ‘sushi’. Mas quem sabe um caçador de pipas não me leve pra um cortiço e me apresente uma moreninha. Só que eu tenho que pensar em química e física. Acertei 38 de 80 questões, mas li mil coisas.
Ontem eu sentei pra ver Friends e acabei assistindo private practice. Mas quem disse que fringe é ruim? Pensei que meu nome não é Johnny, mas sim Amelie Poulain. Nunca tive orgasmos múltiplos, mas gozo de vida.
To sorrindo a toa e falando nada com nada. Não sei qual o motivo, mas dizem que é sintoma de paixão. Apaixonei-me por mim mesma.
Sexo é bom, dormir também. Quero um filme e muito brigadeiro com maça. Meu quarto se arrumou sozinho, mas a bagunça da minha cabeça se recusou a fazer o mesmo.
Vou tomar um sorvete e que se danem meus medos!

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