A roupa que você veste não me faz ver sua essência, não transparece seus princípios e nem abre janelas da minha imaginação. Não me interessa suas fotos postadas em uma página da internet, porque a minha vida não se baseia em uma, então eu quero mais de você. Me dê só suas palavras. A cor do seu vestido preto e branco listrado não te faz melhor que da menina de botas e short curto, só suas palavras. A quantia que gastou em um livro não te torna mais inteligente a quem o pegou emprestado, nem mesmo mais inteligente que aquele que não o leu.
Eu não me importo com roupas usadas, desdobradas e amassadas, o que me importa é que sua alma esteja limpa de toxinas sistemáticas. Não gostaria que você fosse formulado, processado, enquadrado por tudo aquilo que na verdade não sabe se quer; se não quer... já que talvez, na realidade nem pode saber, foi simplismente programado.
Quero que cause um pane no sistema, e consiga por si só, pensar.
Na verdade nem só por palavras me interesso, eu já ficaria intrigada ao ter ver pensar.
Saber que o ser humano não é só capaz de ser manipulado, mas também, capaz de desmanipular, de pular muros, de enfrentar imposições e de explorar uma mente tão estudada. Uma mente que engenheiros, cientistas e muitos, muitos outros tentam apenas chegar perto já faz de mim uma pessoa mais esperançosa. Somos todos capazes de fazer próprias escolhas, e não me importa se talvez as suas escolhas possam vir a parecer mesquinhas diante de outros olhos, contando que as tenhas feito. Mas também não se deixe fechar seus próprios olhos, não se deixe esquecer que apesar de sermos frágeis, também somos fortes o suficientes para achar coisas anteriormente essenciais para trás. Para não nos submetermos a atos extremamente burgueses, lembrando que para toda riqueza há um preço, e pode não ser você que venha ter que o pagar.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Novo parágrafo
Todo mundo quer começar o ano sem receios, livre de todo o mal que lhe pesa, virar páginas, por pontos nos ‘is’ e pontos finais. Eu, na verdade, queria é começar um novo parágrafo. Composto por mil e uma vírgulas e cheio de novas histórias. Onde eu deixaria meus medos e receios da vida para trás, conseguiria viver sem ser em um casulo onde sempre me protegi das mágoas, das grosserias, onde sempre mantive distancia de tudo que pudesse me ferir. Já que hoje, eu percebi que foi sendo assim que mais me magoei, me privando dos perigos, das amizades e de mim mesma.
Descobri que tenho medo de fazer novas amizades, devido a decepções anteriores, não adquiri superação nos meus erros e gerei uma enorme síndrome da perseguição. Parece que as vezes eu acho que tudo está contra mim, que ninguém se importa e eu mesma acabo não me importando tanto, torno-me compulsiva por besteiras como escovar os dentes, comer, roer unhas, dormir, limpeza ou bagunça. E eu sei muito bem que fugir das coisas não é o caminho de resolve-las, não que eu saiba realmente como resolve-las, mas dizem que é errando que se aprende e assim se encontra soluções.
Na verdade eu não sei bem onde começar, talvez um processo de desintoxicação de mim mesma. Quem sabe assim eu pare de me perseguir, de me cobrar e de ser tão minuciosa à coisas desnecessárias. A organização exterior afeta a interior, mas se não houver uma interiorização não haverá nada. Sem conseguir me perdoar pelas minhas próprias falhas, tanto as cometidas à outro alguém tanto à mim, não conseguirei perdoar ninguém. Não saberei virar páginas, nem por pontos nos ‘is’ e muito menos começar novos parágrafos.
'O perdão é um catalisador que cria a ambiência necessária para uma nova partida, para um reinício.'
Descobri que tenho medo de fazer novas amizades, devido a decepções anteriores, não adquiri superação nos meus erros e gerei uma enorme síndrome da perseguição. Parece que as vezes eu acho que tudo está contra mim, que ninguém se importa e eu mesma acabo não me importando tanto, torno-me compulsiva por besteiras como escovar os dentes, comer, roer unhas, dormir, limpeza ou bagunça. E eu sei muito bem que fugir das coisas não é o caminho de resolve-las, não que eu saiba realmente como resolve-las, mas dizem que é errando que se aprende e assim se encontra soluções.
Na verdade eu não sei bem onde começar, talvez um processo de desintoxicação de mim mesma. Quem sabe assim eu pare de me perseguir, de me cobrar e de ser tão minuciosa à coisas desnecessárias. A organização exterior afeta a interior, mas se não houver uma interiorização não haverá nada. Sem conseguir me perdoar pelas minhas próprias falhas, tanto as cometidas à outro alguém tanto à mim, não conseguirei perdoar ninguém. Não saberei virar páginas, nem por pontos nos ‘is’ e muito menos começar novos parágrafos.
'O perdão é um catalisador que cria a ambiência necessária para uma nova partida, para um reinício.'
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